quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Semana de História continua com todo gás !!!
terça-feira, 26 de agosto de 2008
SEMANA DE HISTÓRIA
Após as saudações da solenidade de abertura, deu-se início à conferência de abertura, que teve como conferencista o Profº Dr. Antônio Paulo Resende, sendo coordenada pelo Profº Dr. Wellington Barbosa, com o tema História e comtemporaneidade, abordou principalmente a importância de se atrelar o estudo da história a vida prática das pessoas, ao cotidiano e às diversas abordagens, entre elas a história dos sentimentos, a história das efemeridades e a fonte crítica a sociedade consumista do século XX, onde "se personificam as coisas e coisificam-se as pessoas". O bom humor e irreverência do conferencista permeou toda a conferência, agradando todos os presentes.
sábado, 19 de janeiro de 2008
SEMANA DO CALOURO
Segunda - feira
- Aula magna (reitor e pró-reitores falando sobre os assuntos da UFRPE, nem sempre veridicamente)
Terça - feira
Mesa redonda 1: O papel do educador na sociedade atual: entre a teoria e a prática.
Profa. Dra. Lúcia Falcão - UFRPE
Prof. André Carneiro - Bureau Jurídico
Prof. Marinetti Leite – Secretaria de Educação de Pernambuco
Quarta – feira
Mesa redonda 2: Estudos arqueológicos e do patrimônio no Nordeste brasileiro.
Profa. Dra. Suely Luna - UFRPE
Prof. Ângelo Ataíde - Patrimonialista
Profa. Dra. Gabriela Martin - UFPE
Quinta - feira
Mesa redonda 3: Escravidão e resistência no Brasil imperial
Prof. Dr. Wellington Barbosa - UFRPE
Prof. Dr. Robson Almeida - UFRPE
Prof. Dr. Marcus Carvalho - UFPE
Sexta – feira
Apresentação das pesquisas realizadas por alunos de História da UFRPE
Peça teatral sob direção do estudante Gustavo "Mccartiney"
Calourada dos estudantes de História
A participação de todos os estudantes, mas principalmente dos calouros é de fundamental importância, portanto aproveitem.
Obs.: Os prazos para envios dos resumos de trabalhos e banners digitalizados foram "esticados" ao limite: 25/01.
sábado, 12 de janeiro de 2008
VEM AÍ O XX EREH N/NE !!!!!

MESAS
Mesa de Abertura – 18/03
“DO SEIXAS À CONTAMANA: RENDILHANDO NOSSAS IDENTIDADES, LUTAS E ARTE”.
Prof. Durval Muniz de Albuquerque (UFRN) – confirmado
Prof. Heleno Rotta (UEPB) – confirmar
Mesa I – 19/03
“A GANÂNCIA DO CAPITAL: NEOLIBERALISMO E REFORMAS DO ESTADO”
Prof. Valério Arcary (Professor de História do CEFET/SP) – confirmar
Valter Pomar (Diretório nacional da Articulação de Esquerda)
Mesa II – 19/03
“CARTOGRAFIAS DA SEXUALIDADE: QUESTIONANDO IDENTIDADES E SUJEITOS NAS CULTURAS CONTEMPORÂNES”
Prof.. Kyara Almeisa (UEPB) – confirmada
Prof.. Elisa Mariana (UEPB) – confirmada
Prof.. Antônio de Pádua Dias da Silva (UEPB/CG) – confirmado
Mesa III – 20/03
“NÃO PEDIREMOS NADA, TOMAREMOS, OCUPAREMOS: MOVIMENTO ESTUDANTIL E SUAS PERSPECTIVAS”
Rafael Falcon (estudante da UFAL)
Mesa IV – 20/03
“O POVO TEM SEDE DE ÁGUA, O CAPITALISMO TEM SEDE DE DINHEIRO: DIÁLOGOS SOBRE A TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO VELHO CHICO”
Prof. Juciene Apolinário (UFCG) – confirmada
João Suassuna (Fundação Joaquim Nabuco-PE) – confirmar
Mesa V – 21/03
“UM SOL NASCE NAS AMÉRICAS: RESISTÊNCIAS E CONQUISTAS POPULARES NA LUTA CONTRA A DOMINAÇÃO”
Gilmar Mauro (MST) – confirmar
Prof. Mauro Luis Iasi (FASB E Metodista SP) – confirmar
Mesa de Encerramento – 22/03
“A IDENTIDADE DO HISTORIADOR: FORMAÇÃO E ENGAJAMENTO”
Prof. Rosa Godoy (UFPB) – confirmadaProf. Antônio Paulo Rezende – (UFPE) - confirmar
No dia 21/03 será realizado as quatro palestras ao mesmo tempo.
I – “AI-5: 40 ANOS DE REPRESSÃO. NEM TUDO PASSOU”.
Prof. Monique Cittadino (UFPB) – confirmar
II – “CULTURA POPULAR, TRADIÇÃO, HISTORIA: OS MARACATUS NAÇÃO NA CENA CULTURAL PERNAMBUCANA”.

Prof. Isabel Cristina Martins (UFPE) – confirmada
III – “140 ANOS DEPOIS E NEM TUDO SE DESMANCHOU NO AR: INTERPRETAÇÕES D’O CAPITAL E TEORIAS MARXISTAS NUM MUDO POS MODERNO”
Prof. Edgard Malagodi (UFCG) – confirmar
IV – “FECHANDO RUAS E ABRINDO CAMINHOS: AS LIÇÕES DE MAIO DE 68”
Prof. Jaldes Reis (UFPB) - confirmado
Prof. Romero Venâncio (UFS)
Prof. Ms. Daniel Breda
Arquivo Judaico de Pernambuco
Danielle Ventura Bandeira de Lima
Mestranda em Ciências das Religiões/ UFPB
Profª. Drª. Regina Célia Gonçalves (UFPB)
Profª. Ms. Maria Noalda Ramalho
Programa de Tutoria Especial/UEPB-Campina Grande
Valmir Pereira da Silva
Doutorando em Ciencias Sociais - UFCG
Prof. Dr. Antonio Clarindo (UFCG)
Prof. Ms. Matheus Andrade (UFPB)
Giulianne Chrishina Barros dos Anjos (Mestranda em História – PPGH/UFCG)
Giovanni S. Queiroz
DF/CCHLA-UFPB
Prof. Ms. Faustino Teatino Cavalcante Neto (UEPB – Campina Grande)
Prof. Ms. José Luciano de Queiroz Aires (UEPB / UVA – Campina Grande)
Waldeci Ferreira Chagas
Doutor em História Professor da UEPB-Campus de Guarabira
Mirella de Almeida Fernandes Guerra
Prof(a).Ms. Manuela Aguiar Araújo de Medeiros (UEPB/Campina Grande)
Moisés Costa Neto
Amurabi Pereira de Oliveira
21. DRAMATURGIA/TEATRO NA DÉCADA DE 1950: ENCRUZILHADAS DA HISTÓRIA
Prof. Dr. Diógenes Maciel
Departamento de Letras e Artes-UEPB
Adeilma Carneiro Bastos
Graduada em História e mestranda em História pela UFPB.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
I Jogos Históricos

A organização dos jogos é de responsabilidade do DAHIS Manuel Correia de Andrade, porém, há uma comissão organizadora dos jogos, que já está com as primeiras reuniões marcadas, e que qualquer estudante pode integrar.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Porque o REUNI foi aprovado nas férias?!?
Curso de Restauração e Encadernação de Livros e Documentos Antigos
As inscrições poderão ser reservadas por telefone e confirmada contra pagamento no ato da matrícula dia 10, das 9h às 17h no endereço acima citado, vagas limitadas a 20 participantes .
Quaisquer esclarecimentos que fizerem-se necessários, queiram por gentileza contactar pelos telefones: 81 8613 8770/ 9701 0433 ou 3434 7677. Agradeço antecipadamente a tenção dispensada, desejando-lhes um Feliz e Próspero 2008.
Daniel Lima
LIMA Daniel Rua Frei Caneca 745/102
CEP 53.439-420, Janga-
Paulista - PE. Brasil.
Cel.+55 (81) 8613 8770
fax:+55 (81) 3434 7677
domingo, 6 de janeiro de 2008
Agradecimentos do projeto A arte faz História
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Quem foi Manuel Correia de Andrade?

Manoel Correia de Andrade nasceu no dia 3 de agosto de 1922, no engenho Judiá em Vicência no estado de Pernambuco, filho de Zulmira Azevedo Correia de Andrade e Manoel Correia de Oliveira Andrade (senhor de engenho, criador de gado e advogado). Aos 10 anos de idade veio para Recife com sua família e passou a estudar no Liceu Pernambucano, concluindo lá o ensino fundamental e no Instituto Carneiro Leão fez um curso complementar pré-jurídico, lá conhecendo a sua futura esposa, uma colega de classe. Posteriormente entra na Faculdade de Direito do Recife e após dois anos começa a cursar, também, História e Geografia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Manoel da Nóbrega, hoje chamada de Universidade Católica de Pernambuco. Forma-se bacharel em direito em 1945 e em 1947 diploma-se em Geografia e História.
Mesmo sendo filho de senhor de engenho, aos vinte anos entra para o partido comunista, onde fica por sete meses adquirindo conhecimentos sobre a esquerda no Brasil, que servirão para delinear sua luta em prol dos sindicatos como o dos trabalhadores, dos ferroviários e da indústria do papel e do papelão. É nesta época que têm contato as obras do sociólogo Caio Prado Junior e passa a freqüentar o Arquivo Público Estadual no intuito de entender cada vez mais as revoluções ocorridas do período regencial. Assim Manoel Correa passa a advogar cada vez menos e se dedicar aos estudos de Geografia e História cada vez com mais afinco. Em uma de suas viagens conhece Caio Prado que estava selecionando especialistas de cada região no país para que colaborassem com a descrição de um perfil sobre as diversas questões agrárias no país, estudo esse que deu origem ao seu livro A terra e o homem no Nordeste, cujo prefacio é de Caio Prado. Estudo criticado pelos geógrafos por ser muito mais militante que científico, e em 1964 o livro é considerado como subversivo pelos militares por isso é apreendido.
Participou de passeatas de oposição a Agamenon Magalhães, lutas políticas contra o Estado Novo, foi preso e processado por participar destes movimentos.
Em 1952 ao contrário das vontades de seu pai começa a lecionar para o ensino médio. Começa lecionando Geografia do Brasil e História, nos colégios Vera Cruz, Padre Félix e Americano Batista. Ensina também Geografia Física, na Faculdade de Filosofia do Recife; Geografia Geral, no Colégio Estadual de Pernambuco; e Geografia Econômica, na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O jovem professor conheceu vários países e realidades fora do Brasil: estudou na École Pratique de Hautes Études, na França; passou quinze dias em um congresso em Israel e viajou por todo o Estado; lecionou nas Universidades de Sukuba, no Japão, e na Universidade de Buenos Aires, na Argentina; deu palestras e conferências no Peru, no México, na Colômbia, na França e nos Estados Unidos (Califórnia), entre outros.
Recebeu títulos de Doutor Honoris Causa, por parte de três Universidades Federais (a do Rio Grande do Norte, a de Alagoas, e a de Sergipe), e pela Universidade Católica de Pernambuco; as funções de Chefe do Departamento de Geografia e História da Faculdade de Ciências Econômicas, da UFPE, e de Coordenador do Curso de Mestrado em Economia, da UFPE.
Esteve sempre ao lado das iniciativas mais progressistas em defesa da justa distribuição de terra e renda no campo. Escreveu sobre as diversas rebeliões pernambucanas, demonstrando sua admiração pelas formas mais fiéis de resistência e lutas sociais. Foi amigo de Francisco Julião e apoiador das Ligas Camponesas
Em 1984, Manoel Correia foi nomeado Diretor do Centro de Documentação e de Estudos da História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade (CEHIBRA), da Fundação Joaquim Nabuco, cargo que ocupou até 2003. O volume de sua produção científica foge dos padrões e limites dos demais membros da Academia Pernambucana de letras. O incansável pesquisador possui livros publicados e duzentos e cinqüenta artigos publicados, inclusive muitos deles em várias línguas.
Recentemente, o historiador e geógrafo foi homenageado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) pelas suas contribuições para o pensamento agrário.
Era enfático em afirmar que a reforma agrária era um problema fundamental do Brasil e que deveria ter não um, mas diversos programas de reforma, variando de acordo com as particularidades. Foi contra também a transposição do rio São Francisco por criticava o alto culto de uma empreitada num país com poucos recursos e o impacto ambiental que poderia decorrer deste projeto.
Morreu no dia 22 de junho de 2007, no Recife, em conseqüência de problemas cardíacos. Seu corpo foi velado na Academia Pernambucana de Letras, morte muito lamentada pelos movimentos sociais, o MST se referiu ao mesmo como um intelectual comprometido com seu povo que manteve, ao longo dos seus 84 anos, coerência com suas idéias e ideais. Foi um intelectual que muito contribuiu com estudos no campo das reformas em prol dos trabalhadores.
Foi em homenagem a este militante das causas sociais e a similaridades das idéias, que o D.A. de História em sua primeira gestão optou por colocar o seu nome, como fonte de inspiração de lutas sociais em todos os tipos de causas. E fazer o resgate histórico de cada parte que engloba nosso curso é dever de todos os alunos. Que as fontes de inspiração jamais se acabem e que a história de Manoel Correia de Andrade, através de seus escritos e exemplo ganhe cada vez mais estudantes e adeptos. E a esse presenteamos mais esta homenagem em forma de recordação.